Réplica do Monumento localizado em ALIJÓ, na principal rotunda do centro da Vila, junto à Câmara Municipal e à Pousada Barão de Forrester e que constitui uma “HOMENAGEM ao HOMEM do DOURO”, neste caso, simbolizando as vindimas, mas mais genericamente, o trabalho árduo de várias naturezas que encontram pela frente. A escultura realça uma das mais nobres figuras da região.
Aqui faz-se homenagem ao trabalho e esforço corajoso do homem na faina da vinha com o seu cesto de vindima. Trata-se de uma das culturas mais trabalhosas e mais ingratas para o agricultor, a produção deste antiquíssimo e precioso “néctar”.
O Douro, vive de um modo muito especial desta actividade, atendendo às dificuldades impostas pelo relevo natural da região, que implica o aproveitamento dos solos quase exclusivamente em socalcos, que dificultam enormemente todo o trabalho ligado ao Vinho.
A natureza, em primeiro lugar, terá que dar um importante contributo. Ao “homem” impõe-se, durante todo o ano e não só nesta época, dar uma atenção constante às vinhas, o que nem sempre é tido em conta por quem não está relacionado com esta atividade. Das condições climatéricas do ano, resultará um vinho de melhor ou pior qualidade, que em condições de igualdade, ficará a dever a sua excelência ao “terroir”.
Desde a composição, inclinação e exposição ao sol, dos solos, até à enxertia, à poda, à lavoura, aos tratamentos, existe todo um processo destinado a assegurar que a vinha seja produtiva e com qualidade.